comidas de santo                                                                                                     

 
Comida ritual, nas religiões consideradas afro brasileiras, são as comidas específicas de cada Orixá, cujo preparo requer um verdadeiro ritual. Esses alimentos depois de prontos são oferecidos aos Orixás acompanhados de rezas e cantigas. Durante a festa ou no final, em grande parte são distribuídas para todos os presentes. São chamadas comida de axé, pois acredita-se que o Orixá aceitou a oferenda e impregnou de axé as mesmas.
A Iyabassê é a pessoa responsável por cumprir esse ritual. Existem Orixás que não aceitam comidas com azeite de dendê, outros não aceitam mel, outros não aceitam sal, outros não aceitam camarão, etc… A Iyabassê precisa saber exatamente como se prepara cada uma dessas comidas, para que elas sejam aceitas pelos Orixás respectivos.
Abará 
Abalá 
Abadô 
Aberém 
Abóbora de caboclo 
Acaçá 
Acarajé 
Ado 
Ajebo 
Amalá 
Amió 
Angu 
Arroz de hausa 
Axoxô 
Bobó 
Carurú 
Deburu ou Doburu 
Ebô 
Ebôya 
Efó
Erã peterê
Ekuru 
Farofa 
Fubá 
furá 
Imbé 
Ipeté 
Ixé 
Jacuba 
Jurema 
Lelê 
mungunzá (ritual) 
Omolocum 
Vatapá 
Xinxim de galinha 
  
Abará é um dos pratos da culinária baiana e como o acarajé também faz parte da comida ritual do candomblé.
O abará tem a mesma massa que o acarajé: a única diferença é que o abará é cozido, enquanto o acarajé é frito.
O preparo da massa é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirada toda a casca, passa-se novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescentam-se cebola ralada, um pouco de sal, duas colheres de dendê.
Quando for comida de ritual, coloca-se um pouco de pó de camarão, e, quando fizer parte da culinária baiana, colocam-se camarões secos previamente escaldados para tirar o sal, que podem ser moído junto com o feijão, além de alguns inteiros.
Essa massa deve ser envolvida em pequenos pedaços de folha de bananeira, semelhante ao processo usado para fazer o acaçá, e deve ser cozido no vapor em banho-maria. É servido na própria folha.
 
Abalá
 
Abalá é um nome comum a dois tipos de comidas rituais votivas, inerentes aos orixás obá, xango e Yewá, quando feita de massa de milho verde, ou da massa de carimã votiva ao orixá nanã. Este alimento ritual é muito apreciado pelo povo do santo e pela maioria dos nordestinos e chamado popularmente de pamonha de milho verde e pamonha de carimã. Embora a palavra abalá seja descrito no dicionário Aurélio como o mesmo que abará, todavia pela primeira vez Raul Lody refere-se a esta iguaria feita com massa de milho verde.
diferença
Abalá de milho O milho verde é ralado e à massa resultante é misturada ao leite de coco com parte do bagaço, sal e açúcar. Esta massa é colocada em "palha" da própria casca do milho, atados nas extremidades. As pamonhas são submetidas a cozimento submersas em água fervente por um período de 15 minutos.
 
Abalá de carimã O aipim previamente descascado é submergido por um período de quatro dias para obter uma massa chamada de carimã, misturada ao leite de coco com parte do bagaço, sal e açúcar. Esta massa é colocada em "palha de aguedé" (bananeira), atados nas extremidades. As pamonhas são submetidas a cozimento submersas em água fervente por um período de 25 minutos.
 
 
Abadô
Abadô é um nome comum a dois tipos de comidas rituais votivas, feitas de farinha de milho, ou amendoim, previamente torrados, passado no moinho, misturado com farinha de mandioca, sal e açucar, também chamado de fubá de milho ou fubá de amendoim pelo povo de santo. Esta comida ritual é oferecido à vários orixas, principalmente a Obaluaye, oxumare e nanã, indispensável no ritual de olubajé. A mesma mistura acrescida de mel de abelha é muito apreciada pelo orixá oxum.
 
Aberém é prato típico da cozinha da Bahia, bolinho de origem afro-brasileira, feito de milho ou arroz moído na pedra, macerado em água, salgado e cozido em folhas de bananeira secas. No candomblé, é utilizada como comida-de-santo, sendo oferecida a Omulu e Oxumaré.
 
O Acaçá é uma comida ritual do candomblé e da cozinha da Bahia. Feito com milho branco ou vermelho, que fica de molho em água de um dia para o outro, e deve ser depois passado em um moinho para formar a massa que será cozida em uma panela com água, sem parar de mexer, até ficar no ponto. Este se adivinha quando a massa não dissolve, se pingada em um copo com água. Ainda quente, pequenas porções da massa devem ser embrulhadas em folha de bananeira já limpa, passada no fogo e cortada em pedaços de igual tamanho, para ficar tudo harmonioso.
Colocar a folha na palma da mão esquerda e colocar a massa. Com o polegar dobrar a primeira ponta da folha sobre a massa, dobrar a outra ponta cruzando por cima e virando para baixo, fazendo o mesmo do outro lado. O formato que resulta é o de uma pirâmide retangular.
Todos os orixás recebem o acaçá como oferenda.
 
Acarajé
 
Comida ritual da orixá Iansã. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”.
O acarajé, o principal atrativo no tabuleiro, é um bolinho característico do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas, Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo.
O acarajé é feito com feijão-fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal.
O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo que se bate a massa. Quando a massa está no ponto, fica com a aparência de espuma. Para fritar, use uma panela funda com bastante azeite-de-dendê ou azeite doce.
Normalmente usam-se duas colheres para fritar, uma colher para pegar a massa e uma colher de pau para moldar os bolinhos. O azeite deve estar bem quente antes de colocar o primeiro acarajé para fritar.
Esse primeiro acarajé sempre é oferecido a Exu pela primazia que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos.
 
Ado – é uma Comida ritual feita de milho vermelho torrado e moído em moinho e temperado com azeite de dendê e mel, é oferecido principalmente à Orixá Oxum.
 
Ajebo ou ajébo é comida ritual do Orixá Xango ayra
É feito com seis ou doze quiabos cortado em "lasca", batido com três clara de ovos até formar um musse, regado com gotas de mel de abelha e azeite doce. Colocado em uma gamela forrada com massa de acaçá ou pirão de farinha de mandioca, ornado com doze quiabos inteiros, doze moedas circulante, doze bolos de milho branco e seis Orobôs.
A mesma oferenda pode ser oferecida a outras qualidades deXangô , todavia acrescenta-se azeite de dendê e substitui os doze bolos de milho branco por doze acarajés.
 
 
Amalá ou Caruru é comida ritual votiva do Orixá Xangô, Iansã, Obá e Ibêji
É feito com quiabo cortado, cebola ralada, pó de camarão, sal, azeite de dendê ou azeite doce, pode ser feito de várias maneiras. É oferecido em uma gamela forrada com massa de acaçá. Também chamado pelo povo de santo nos candomblés jeje-nagôs de caruru.
 
 
Axoxô  é como é conhecida a comida ritual dos Orixás Oxóssi e Ogum no candomblé e umbanda, que consiste em milho vermelho cozido. Quando oferendado pra o orixa ogum é refogado com cebola ralada, camarão seco defumado, sal e azeite de dendê. Quando oferendado para orixá oxóssi o milho cozido é misturado com melaço (Mel de cana de açúcar), não confundir com mel de abelha que é o grande ewo deste orixá, enfeitado com fatias de coco sem casca.
Nota. Esta mesma oferenda pode ser consagrado à Olokun.
 
 
Deburu - é a comida ritual dos Orixás Obaluaiyê e Omolu, é o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo, em outros com areia. Nesse último caso, é preciso peneirar a areia dessa pipoca depois de pronta. Ao final, a pipoca colocada em um alguidar (vasilha de barro) e enfeitado com pedacinhos de coco.
 
Ebô, palavra oriunda do iorubá, consiste num alimento religioso e votivo para os orixás funfun (branco) Oxalá, dentro das religiões afro-brasileiras. É o milho branco cozido sem tempero e sem sal.
 
Ebôya, eboia ou fava de iemanjá é uma comida ritual feito com fava cozido refogado com cebola, camarão, azeite de dendê ou azeite doce.
A mesma oferenda pode ser preparada com o milho branco na falta da fava, todavia recebe o nome de Dibô, possuindo o mesmo valor ritual. É uma comida oferecida especificamente ao orixá Iemanjá, podendo ser vista nos rituais de ori, bori e assentamento de cabeça, no sentido de dar equilíbrio espiritual.
 
Erã peterê
 
 
Erã peterê, ou simplesmente peteran como é comumente chamado pelo povo de santo é o nome da comida ritual votiva, pertinente á vários rituais e orixás da cultura afro brasileira denominado de candomblé. Preparado com carne fresca de preferência dos rituais de sacrifícios, sal e rapidamente frita no azeite de dendê, em caso do orixá ser funfun, deve-se substituir o sal pela cebola e o dendê por azeite doce e oferecido ao orixá regente da obrigação, independente do ixé.
A mesma comida ritual recheada de camarão defumado, chamado popularmente xinxin ou moqueca de carne é servida normalmente aos adeptos do candomblé nas festas de barracão, sendo uma comida votiva ao orixá Akeran (oxossi) por ter ligação ao eran (carne). 
 
Ekuru é uma comida ritual. A massa é preparada da mesma forma que a massa do acarajé, feijão fradinho sem casca triturado, envolto em folhas de bananeira como o acaçá e cozido no vapor.
 
Farofa ou mi-ami-ami é um nome comum a vários tipos de comidas rituais votivas, feita de uma mistura, que tem como base farinha de mandioca, "farinha de pau ou farinha de guerra". Esta comida ritual sagrada, também é um alimento ritual e muito apreciada pela maioria do povo do santo da cultura Nago-Vodum.
 
Tipos de Farofas
Farofa-de-dendê, farofa amarela, farofa vermelha, farofa de azeite ou farofa de bambá são nomes comumente chamado pelo povo do santo em sua variada apresentação a depender do ritual que esteja acontecendo. Normalmente é chamada de farofa de dendê a farofa servida aos adeptos e participantes do candomblé, feita com farinha, azeite de dendê, camarão seco, cebola e sal, vista sempre no ritual do olubajé. 
Os outros tipos são denominações para rituais pertinentes a limpeza de corpo, padê de exu, sasanha, afexu, axexê etc. Também oferecido para alguns orixas e preparadas só com azeite de dendê e sal.
 
Farofa branca, farofa de agua ou farofa de egum, são farofas preparadas só com água e sal. Determinados orixas funfuns apreciam esta iguaria e algus preferem sem sal.
 
Farofa de mel ou mi-ami-ami owin é uma farofa preparada com farinha e mel de abelha, muito utilizada nos rituais de erê, ibeji, osain e oxun, comumente visto nos carurus dos santos gêmeos e devoção a São Cosme e São Damião, Crispim e Crispiniano.
 
Farofa de cachaça ou mi-ami-ami otin é uma farofa preparada com farinha e cachaça, muito utilizada nos rituais de exu, padê e limpeza de corpo. O povo do santo também chamam de farofa de cachaça toda farofa feita com aguardentes, vinhos ou qualquer bebida alcoólica.
 
Furá
 
Furá, bolinhos, ou bola de: arroz, inhame, farinha de mandioca, farinha de milho… etc. é o nome da comida ritual votiva, pertinente á vários rituais e orixas da cultura afro brasileira denominado de candomblé.
Este alimento ritual é muito comum nos rituais de limpeza de corpo, bori, assentamento de cabeça, axexê, apanan, feitura de santo, sasanha etc.
 
 
 Ipeté
Ipeté, é um dos pratos da culinária baiana e como o acarajé também faz parte da comida ritual do candomblé, oferecida especialmente ao orixa Oxun.
Inhame, azeite de dendê, cebola raladas, camarão sêco e defumado, gengibre ralado, camarões frescos inteiros e cozidos para enfeitar e sal.
Também oferecido ao Orixá Oxaguian, substituindo o dendê por azeite doce na festa do Pilão.
Preparo:
Tirar a casca do inhame e cortar em pedaços pequenos, cozinhar ao ponto de amassar com um garfo, colocar os temperos e um pouquinho de sal e bater com uma colher de pau até ficar no ponto de um purê.
Colocar em uma tigela e enfeitar com os camarões inteiros.
 
 
Ixé
Ixé, inché ou eran axé é o nome da comida ritual votiva, oferecida a todos orixás da cultura afro brasileira denominado de candomblé.
Este alimento ritual é um dos mais sagrados e importantes para o povo do santo. Preparado com "miúdos" entranhas e extremidades dos animais sacrificados nos rituais de oroeje, podendo ser cozidos ou não, a depender da vontade do orixá e temperado com cebola, sal e camarão seco ou com outros temperos como lelecun, bejerecum, aridan, obi, atarê, orobô, etc., tudo consultado previamente no oraculo do merindilogun.
 Preceitos
A complexidade desta comida ritual envolve os demais sacerdotes do candomblé, como babalorixá ou iyalorixá, axogun, ekede, ogan, iyamorô, iyaefun, e principalmente a iyabassê que prepara este alimento indispensável na feitura de santo e construções de assentamentos de orixás. O Ixé é sempre conduzido ao peji com muito respeito e cânticos específicos por todos da comunidade e colocado enfrente dos assentamentos e ali recitados versos do itan e feito vários orikis e adurá, podendo permanecer por um período de apenas três horas, três dias ou sete. Normalmente esta grande oferenda é repartida para todos os crentes no sentido de obter a força do sagrado e fortificar os laços familiar.
 
Lelê -  iguaria africana, doce feito com quirela de milho vermelho, coco ralado, açúcar e leite de coco. Oferecido aos Orixás Oba e Ewa.
 
Mungunzá, mugunzá, ou mucunzá como é chamado pelo povo do santo é o nome da comida ritual votiva, pertinente aos orixás oxalá, oxaguian, oxalufan e o ikise lembarenganga, tanto no candomblé como na umbanda. (De mucunzá, do quimb. mu’kunza, ‘milho cozido’) "Dicionário Aurélio".
Alimento ritual feita de grãos de milho (geralmente branco), cozidos em água sem sal e com açúcar, algumas vezes com leite de coco e de gado, com pequena quantidade de "água de flor de laranjeira", servido aos adeptos com bastante caldo e aos orixás bem compactada em forma de ebô.
 
 
Omolocum – comida ritual da Orixá Oxum, é feito com feijão fradinho cozido, refogado com cebola ralada, pó de camarão, sal, azeite de dendê ou azeite doce.
Enfeitado com camarões inteiros e ovos cozidos inteiros sem casca, normalmente são colocados 5 ovos ou 8 ovos, mas essa quantidade pode mudar de acordo com a obrigação do candomblé.
 

Contacto

Yleaxedeayraeoxum



 

Fórmula preparada com a Babosa

 

Indicada principalmente no tratamento de câncer, muito usada também para infecções e inflamações.

 

INGREDIENTES

0,5 Kg de mel de abelha; 2 folhas (se grandes) ou três de babosa (aloe vera); 3 a 4 colheres de araq, ou whisky, ou conhaque, ou cachaça, ou tequila.

 

PREPARO

Cortar espinhos bem de leve das folhas; Colocar tudo dentro do liquidificador; Bater bem.

 

USO

Antes de tomar, agitar o frasco; 1 colher de sopa, sempre antes das refeições (uma de manhã, uma meio dia, uma noite), uns 15 minutos antes é suficiente. Quanto mais em jejum melhor. Fórmula para 10 dias; Repetir + 2 vezes com intervalo de 21 dias.

 


 ÀDÚRÀ TI YEMONJA

Yemonja gbé rere ku e sìngbà
Yemonja, traz boa sorte repentinamente retribuindo
Gbà ní a gbè wí
Receba-nos e proteja-nos em vosso rio
To bo sínú odò yin
Cultuamos-vos  em vosso rio
Òrìsà ògìnyón gbà ní odò yin.
Orixá comedor de inhames novos, receba-nos em vosso rio.
 
ÀDÚRÀ TI ÒBA

Òbà mo pe o o
Òbà eu te chamo
Òbà mo pe o o
Òbà eu te chamo
Sare wa je mi o
Venha logo me atender
Òbà ojowu aya Sàngó sare
Òbà, mulher ciumenta esposa de Sàngó, venha correndo
Wa gbo àdúrà wa o
Ouvir a nossa súplica
Enì n wa owó, ki o fún ni owó
A quem quer dinheiro, dá dinheiro
Enì n wa omo, ki o fún ni omo
A quem quer filhos, dá filhos
Enì n wa àláfíà, ki o fún ni àláfíà
A quem quer saúde, dá saúde
Sare wa je mi o.
Venha logo me atender.
ÀDÚRÀ TI YEMONJA
Yemonja gbé rere ku e sìngbà
Yemonja, traz boa sorte repentinamente retribuindo
Gbà ní a gbè wí
Receba-nos e proteja-nos em vosso rio
To bo sínú odò yin
Cultuamos-vos  em vosso rio
Òrìsà ògìnyón gbà ní odò yin.
Orixá comedor de inhames novos, receba-nos em vosso rio.
 
ÀDÚRÀ TI ÒBA

Òbà mo pe o o
Òbà eu te chamo
Òbà mo pe o o
Òbà eu te chamo
Sare wa je mi o
Venha logo me atender
Òbà ojowu aya Sàngó sare
Òbà, mulher ciumenta esposa de Sàngó, venha correndo
Wa gbo àdúrà wa o
Ouvir a nossa súplica
Enì n wa owó, ki o fún ni owó
A quem quer dinheiro, dá dinheiro
Enì n wa omo, ki o fún ni omo
A quem quer filhos, dá filhos
Enì n wa àláfíà, ki o fún ni àláfíà
A quem quer saúde, dá saúde
Sare wa je mi o.
Venha logo me atender.
ÀDÚRÀ TI ÒSÚN
E njì tenú ma mi o
Vós que gentilmente me dá muitos presente
Tenú màmà ya
Calmamente sem aflição
Ìyá Ìbejí di Lógun àyaba omi ro
Mãe dos gêmeos que vem a ser mãe de Lógun, Rainha das águas pingando
Ìbejì kórì ko jo
Os gêmeos adornam vários k’òrì sem queimar
Àyaba ma pákútá màlà ge sá
Rainha me faz guisado em pequenas panelas deslumbrantemente corte com
espada
Iya mi yèyé (Òsogbo/Ipondá/Opara/Kare).
Me encaminhe mamãe querida de (Òsogbo/Ipondá/Opara/Kare).
ÀDÚRÀ TI OYÁ
E ma odò, e ma odò
Eu vou ao rio, eu vou ao rio
Lagbó lagbó méje
Do seu modo encontrado nos arbustos reparte em sete
O dundun a soro
Vós que fala através do Dundun
Balè hey.
Tocando o solo te saú
ÀDÚRÀ TI SÒNGÓ
Oba ìró l’òkó
Rei do Trovão
Oba ìró l’òkó
Rei do Trovão
Yá ma sé kun ayinra òje
Encaminha o fogo sem errar o alvo, nosso vaidoso Òje
(Aganju/Ogodo/Afonjá) òpó monja le kòn
(Aganju/Ogodo/Afonjá) alcançou o Palácio Real
Okàn olo l’Oyá
Ùnico que possuiu Oyá
Tobi fori òrìsà
Grande Líder dos Orixás
Oba sorun alá alàgba òje
Rei que conversa no céu e que possui a honra dos Òje
Oba sorun alá alàgba òje
Rei que conversa no céu e que possui a honra dos Òje
 
ÀDÚRÀ TI ÒSÙMÀRÈ

Òsùmàrè e sé wa dé òjò
Òsùmàrè é quem nos traz a chuva
Àwa gbè ló sìngbà opé wa
Nós a recebemos e retribuímos agradecidos
E kun òjò wa
É o bastante a chuva para nós
Dájú e òjò odò
Certamente vossa chuva é o rio
Dájú e òjò odò s’àwa
Certamente vossa chuva é o rio, para nós.
ÀDÚRÀ TI NÀNÁ
ÀDÚRÀ TI NÀNÁ
E kò odò, e kò odò fó
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
E kò odò, e kò odò fó
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
E kò odò, e kò odò fó
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
E kò odò, e kò odò fó
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
Kò odò, kò odò, kò odò e
Encontro no rio, encontro no rio, encontro-lhe no rio
Dura dura ní kò gbèngbè
Esforçando-me para não afundar na travessia do grande rio
Mawun awun a tì jô n
Lentamente como uma tartaruga trancada suplicando perdão
Saluba Nana, saluba Nàná, saluba.
Saluba Nàná, saluba Nàná, saluba.
 
ÀDÚRÀ TI YÈWÁ

Pèlé ‘nbo Yèwá a níre o
Delicadamente cultuamos Yèwá por estarmos felizes
Pèlé ‘nbo Yèwá a níre o
Delicadamente cultuamos Yèwá por estarmos felizes
Òrìsà yin a ‘nbo Yèwá
Orixá estamos cultuando-vos Yèwá
Yèwá a níre o
Yèwá estamos felizes.
 
ÀDÚRÀ TI OMOLÚ
 
Omolú ìgbóná ìgbóná zue
Omolú, Senhor da Quentura
Omolú ìgbóná ìgbóná zue
Sempre febril produz saúde
Eko omo vodun maceto
Educa o filho Vodun Maceto
Eko omo vodun na je
Vodun educa o filho castigando
Ìjòni le o Nàná
Nàná ele é capaz de provocar queimaduras
Ìjòni le o Nàná ki mayò
Ele é capaz de provocar queimaduras, Nana, e se enche de alegria
Nàná ki mayò ki n a lode
Nana ele se enche de alegria do lado de fora
Fèlèfèlè mi igba nlo, ajunsun wale
És capaz de fazer definhar em vida, Ajunsun, até secar
Meré-meré e no ile isin
Habilmente ele enche a nossa casa de escravos
Meré-meré e no ile isin
Habilmente ele enche a nossa casa de escravos
E n sinbe meré-meré osú láyò
Primeiramente o erguemos habilmente osú que cobre a terra
E n sinbe meré-meré osú láyò
Primeiramente o erguemos habilmente osú que cobre a terra
Oba alá tun zue obi osùn
Rei que nasceu como o sol, Pai do Vermelho
Oba alá tun zue obi osùn
Rei que nasceu como o sol, Pai do Vermelho
Iya lóni
Neste dia
Otù, àkóba, bi ìyá, húkó, káká, beto
Doença, infelicidade, sofrimento, tosse, dificuldades, aflição
Otun zue, obi, osùn
Suplico-lhe diariamente, Pai do Vermelho
Bara ale so ran ale so ran
Rei do corpo suplico-lhe rastejando
Bara otun zue obi osùn
Rei do corpo suplico-lhe diretamente, Pai do vermelho.
 
ÀDÚRÀ TI ODE

Pa kó tòrí san gbo dídé, (aja in pa igbó)
Fisga, mata e arrasta ferozmente sua presa, (o cão morto na floresta)
Ode aróle o
Ele é o caçador herdeiro
Aróle o oni sa gbo olówo
Hoje o herdeiro exibe sua riqueza
Ode aróle o nkú lode
Ele é o caçador herdeiro que tem o poder de atrair a caça para a morte.
ÀDÚRÀ TI ÒGÚN
Ògún dà lé ko
Ògún constrói casa sozinho
Eni adé ran
A mando do Rei
Ògún dà lé ko
Ògún constrói casa sozinho
Eni adé ran
A mando do Rei
Ògún to wa do
Basta Ògún, nas instalação de nosso vilarejo
Eni adé ran
A mando do Rei
Ògún to wa do
Basta Ògún, na instalação de nosso vilarejo
Eni adé ran
A mando do Rei.
 
ORÍKÌ TI ÈSÚ

Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú láaróyè, Èsú láaróyè
Èsú láaróyè, Èsú láaróyè
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú Láàlú Ogiri Òkò Ebìtà Okùnrin
Èsú Láàlú Ogiri Òkò Ebìtà Okùnrin
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú òta òrìsà
Èsú inimigo de Orixá
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Osétùrá l’oruko bàbá mó ó
Oxeturá é o nome pelo qual é chamado por seu pai
Alágogo ìjà l’oruko ìyá npè o
Alágogo Ìjà, é o nome pelo qual sua mãe o chama
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú Òdàrà, omokùnrin Ìdólófin
Èsú bondoso, filho homem da cidade de Ìdólófìn
O lé sónsó sórí orí esè elésè
Aquele que tem a cabeça pontiaguda fica no pé das pessoas
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Kò jé, kò jé kí eni nje gbe e mì
Não come e não permite que ninguém coma ou engula o alimento
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
A kìì lówó láì mu ti Èsú kúrò
Quem tem riqueza reserva para Èsú a sua parte
A kìì láyò láì mu ti Èsú kúrò
Quem tem felicidade reserva para
 Èsú a sua parte
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Asòntún se òsì láì ní ítijú
Fica dos dois lados sem constrangimento
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú àpáta somo olómo lénu
Èsú, montanha de pedras que faz o filho falar coisas que não deseja
O fi okúta dípò iyó
Usa pedra em vez de sal
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Lóògemo òrun a nla kálù
Indulgente filho do céu cuja grandeza está em toda a cidade
Pàápa-wàrá, a túká máse sà
Apressadamente fragmenta o que não se junta nunca mais
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú máse mi, omo elòmíran ni o se
Èsú não me faça mal, manipule o filho do outro
Èsú máse, Èsú máse, Èsú máse
Èsú não faça mal, Èsú não faça mal, Èsú não faça mal
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti.
 
ÀDÚRÀ TI ÌYÁMI ÒSÒRÒNGÁ

Ìyá kéré gbo ìyámi o
Pequeninas mães, ó idosas mães
Ìyá kéré gbohùn mi
Pequeninas mães, ouçam minha voz
Ìyá kéré gbo ìyámi o
Pequeninas mães, ó idosas mães
Ìyá kéré gbohùn mi
Pequeninas mães, ouçam minha voz
Gbogbo Eléye mo Ìgbàtí
Todas as senhoras dos pássaros quando eu
Ìgbàmú ile
Cumprimo a terra
Ìyá kéré gbohùn mi
Pequeninas mães, ouçam minha voz
Gbogbo Eléye mo Ìgbàtí
Todas as senhoras dos pássaros da noite
Ìgbàmú ile
Todas as vezes que comprimo a terra
Ìyá kéré gbohùn mi
Pequeninas mães, ouçam minha voz.
 
ÀDÚRÀ TI EGÚNGÚN

Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Egúngún a yè, kíì sé bo òrun
Egúngún para nós sobrevive, a ele saudamos e cultuamos
Mo júbà rè Egúngún mònríwo
Apresento-vos meus respeitos, ó espírito do maríwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
A kíì dé wa ó, a kíì é Egúngún
Nós vos saudamos quando chegais até nós, vos saudamos Egúngún
Won gbogbo ará asíwájú awo
A todos os ancestrais do culto
Won gbogbo aráalé asíwájú mi
A todos os ancestrais da minha família
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espíritos do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Mo pè gbogbo ènyin
Todos os espírito do maríwo
Si fún mi ààbò àti ìrònlówó
Eu chamo a todos vós para virem dar-me proteção e ajuda
Agó, kìì ngbó ekún omo rè
Agó ao ouvir o choro dos filhotes,
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Ki o ma ta etí wéré
Responde rapidamente
Bàbá awa omo re ni a npè o
Ó pai, somos teus filhos e te chamamos
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Ki o sare wá jé wa o
Vem logo nos ouvir
Ki o gbó ìwùre wá
Ouve nossas rezas
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Má jè a ríkú èwe
Livra-nos da mortalidade “infantil”
Má jè a ríjà Èsú
Proteja-nos da ira de Èsú
Má jè a ríjà Ògún
Proteja-nos da ira de Ògún
Má jè a rija omi
Proteja-nos da ira das águas
Má jè a rija Soponná
Proteja-nos da ira de Soponná
Ilè mo pè o
Terra eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún
Mo tumba, bàbá Egúngún
Eu vos peço abenção, Pais Espíritos
Ilè mo pè o
Terra eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún .
 
 ÀDÚRÀ ÀWON ÒRÌSÀ
 
 
ÁDÚRÁ=ORAÇÃO
ÁWON=ELES OU ELAS
ÓRÍSÁ=FORÇA ESPIRITUAL DA NATUREZA QUE GUIA A EVOLUÇÃO ATRAVES DA EXPRESSÃO DE SUAS PROPRIAS E UNICAS FORMAS DE CONSCIENCIA.
ÌBÀ
 
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Ìbá è iyìn te layè
Deito-me sobre a terra para louvar-lhe
Iyìn
Escute meu louvor
Ìbá è iyìn sa lorun
Saudações aos ancestrais que estão no céu
Iyìn
Escute meu louvor
Mo jùbá Égún àiyé esiba orun
Meus respeitos a Égún da vida e aos que estão no céu
Iyìn
Escute meu louvor
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Ìbá ati yo ojó ati wò òórun
Saudações a saída do dia e ao sol poente,
Iyìn
Escute meu louvor
Ìbá ìkóríta meta ipade orun
Saudações as encruzilhadas que levam ao céu
Iyìn
Escute meu louvor
Ìbá òsán gangan Obamakin
Saudações à tarde Obamakin
Iyìn Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Iyìn
Escute meu louvor
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
 
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Ìbá kùtúkùtu Obayigbó
Saudações pela manhã Obayigbó
Iyìn
Escute meu louvor
Ìbá Okukudoru Òrisanlá Osere Magbo
Saudações Okukudoru Òsisanlá Osere Magbo
Iyìn
Escute meu louvor
Ìbá irun ìmònle ojúkòtun
Saudações aos 400 Orixás da direita
Iyìn
Escute meu louvor
Ati igba ìmònle ojúkòsi
E aos 200 Orixás da esquerda
Iyìn
Escute meu louvor
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Iyìn
Escute meu louvor
Ìbá òtalenirinwo irun ìmònle
Saudações aos 401 Orixás
Iyìn
Escute meu louvor
To já tàri onà orun gbàngàn
Que vem do céu
Iyìn
Escute meu louvor
Ìbá olúgbo inún igbó
Saudações aos Orixás da floresta
Iyìn
Escute meu louvor
Ìbá olúgbohùn ile ódàn
 
Saudações aos Orixás da voz
Iyìn
Escute meu louvor
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Ìbá ògéré àfòkoyérí
Saudações aos Orixás da terra
Iyìn
Escute meu louvor
Ìbá àtetèré-k’àiyé alópò-ìka
Saudações Àtetèré-K’àiyé Alópò-Ìka
Iyìn
Escute meu louvor
Ìbá Ìyámi Òsòròngá apani máà hágún
Saudações a minha mãe Òsòròngá Apani Máà Hágùn
Iyìn
Escute meu louvor
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
Èrí wo yá, èrí-okàn, è iyín òrìsà mámà nle o
Venha rapidamente testemunhar, e tornar consciência, Orixá venha escutar
meu louvor a ti.
 

Ervas indicadas para preparar um banho
 
Esta relação, são as ervas mais utilizadas, e que são encontradas para uso, estão com a nomeclatura popular, científica, yorubana e para que orixás se destinam, ou são usadas.
 
- Babosa - aloe vera - exú - (ipòlerin, ipè erin)
- Melão são caetano-momordica charantia(oxumare,nanã)-èjìnrìn, wéwé
- Saião/Folha da costa- kalanchoe brasiliensis (oxala) - òdundún, elétí
- Erva de santa luzia - pistia stratoides (stratiotes) (osun) - ójuóró
- Nenúfar/lótus - nymphaea (lótus) alba (osun) - òsíbàtà
- Pimentinha dágua/Jambu - spilanthes acmella (filicaulis) (osun) - éurépepe, awere pepe, ewerepèpè
- Akòko - newbouldia laevis (osayn)
- São gonçalinho - cassiaria sylvestris (ogum, oxossi) - alékèsì
- Sete sangrias - cuphea balsamona (obaluaie) - àmù
- Tapete de oxala(boldo) - peltodon tormentosa (oxala) - ewé bàbá
- Bete cheiroso - piper eucalyptifolium (oxala) - ewé boyi
- Goiabeira - psidium goiava (oxossi, ogun) - àtòrì, gúábà
- Mamona - ricinus communis (exu, ossain) - lárà funfun, ewé lará
- Mamona vermelha - ricinus sanguneus (làrá pupa) - exu, ossain
- Peregun - dracaena fragans (ogun, oyá) - pèrègún
- Alumon - vernonia bahiensis (amugdalina)(ogun) - ewúro jíje
- Carqueja - borreria captata (oxosi) - kànérì
- Umbauba/embaúba - cecropia palmata (agbaó/agbamoda) -nanã, xangô, oyá (vermelha)
- Perpetua - alternanthera phylloxeroides (seu) - èkèlegbárá
- Gameleira branca - ficus maxima (tempo, sango) - ìrokó
- Canela de velho - molonia albicans (obalu)
- Macassá - tanacetum vulgaris - oxum, oxalá
- Melissa - melissa oficinalis - oxum
- Kitoko - pluchea quitoco (obalu ) xango
- Para raio/cinamomo - melia azeoarach - oyá - ekéòyìnbó
- Beti branco/agua de alevante - renealmia occidentalis sweet - kaia, oxalá
- Alfavaca(erva doce) - ocimum guineensis - oxalá - efínrín èrùyánntefé
- Folha da fortuna - bryophylum (eru oridundun, àbá modá)- exu
- Espada de yansã - rhoeo - oyá (ewé mesán)
- Aroeira branca - litrhea - ogum
- Poejo -mentha sp - (olátoríje)
- Erva prata
- Picão - elésin máso
- Patchouli - (ewé legbá) exu
- Anis - clausena anisata -oyá (agbásá, àtàpàrí òbúko)
- Aroeira - schinus sp - ogum
- Alecrim - rosmarinus officinais -oxossi - (sawéwé)
- Araça - psidium sp - oxossi - (gúrófá)
- Guiné - petiveria alliacea (ojusaju) - oxossi
- Louro - laurus nobilis - (ewe asá) ossain
- Macela
- Língua de vaca - rumex sp (enuum malu) - obá, oyá
- Alevante - menta sp - (olátoríje)ogum/exu
- Amoreira - rubus sp(morus celsa) - egun, oyá
- Dormideira - mimosa púdica (owérénjèjé, pamámó àlùro- caxixi) - oxumare
- Pata de vaca - bauhinia forficata
- Colônia/lírio de brejo - hedychium coronarium (toto) - oxalá
- Jibóia - jokónije
- Canfora
- Alfazema - ewe danda - oxum
- Algas marinhas - fucus - (ewe kaiá) - yemanjá.
 


Crie o seu site grátis Webnode